quinta-feira, 17 de março de 2011

da mudança

Eu sempre acreditei que mudar é algo constante. Ou que ninguém muda. O que quero dizer é que já temos, desde a infância, o caráter que teremos ao amadurecer, mas nós crescemos. Não, naõ, mudamos o modo de pensar, sempre, sempre pensaremos do mesmo jeito, mudamos apenas o modo de agir.
Enfim, mudanças. O papo é mudança. Nós não mudamos, mas o mundo muda, as coisas mudam, temos que nos adaptar às mudanças, e isso é difícil. E o espantoso, o quase maravilhoso, é que tudo muda em pouco tempo. Duas semanas são suficiente, duas horas são suficientes, dois minutos são suficientes
E o que muda? Tudo, o difícil é a adaptação. Adaptar é um saco. As pessoas confundem adaptação com mudança e olha, nos últimos dias percebi que isso não é a mesma coisa. Nos adaptamos, nos diferenciamos, mas nunca, nunca mudamos.
Toda essa história chega até a ser uma frase clichê daquela série que todos assistem (inclusive eu) House MD. People don't change.
Você nasceu mentindo? Morrerá mentindo. Só que no final das contas, você mentirá de forma diferente, por motivos diferentes e até mesmo para que, no fim, tudo dê certo.
Mudanças não acontecem. São apenas adaptações. Já dizia Darwin, quem continua não é o mais forte, é quem consegue se adaptar.
Ando falando tudo isso porque estou numa fase de adaptações. Estou-me acostumando a ser adulta. É difícil. É difícil ser a mesma pessoa e se adaptar. É difícil perder meu lado infantil e terno quando necessito ser mais séria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário