quinta-feira, 19 de março de 2015

toda mulher é vagabunda

Não me batam, feministas, mas esta é a grande verdade. Toda mulher é vagabunda. Ao contrário dos homens, que podem comer, festejar, acabar com a vida de inúmeras garotas durante sua juventude; a mulher - caso erre uma única vez, já é uma grande e inevitável promíscua de marca maior. Basta um único erro - mesmo que inconsciente, mesmo que contra a vontade - para que ela seja chamada pelos quatro cantos do universo (ou da cidadezinha onde mora, o que geralmente acontece) de puta. Puta! Você é uma puta! Você não vale nada!

Em uma época ou outra da vida, toda pessoa - e, acredite, isso inclui a mulher! - quer ser um pouco cafajeste. Quer ser ruim, seja em pensamentos, em atitudes, em palavras, sei lá, em qualquer coisa. E sabe, não há tanto problema nisso (a não ser que a vibe "Nazaré Tedesco" se torne perigosa demais e o ser em questão saia matando pessoas. Se chegar a este ponto, pare!). O ser humano aprende por erros e consequências. E, pelo amor de Deus, ninguém é perfeito. Seria um saco se todos nós fôssemos bonzinhos, anjos pisantes na Terra.

O fato é que, apesar do erro, não se pode pagar por ele o resto da vida. Nenhuma mulher - ou homem - é um monstro por ter feito alguém sofrer em um momento qualquer de sua existência. Lembre-se: este mesmo homem ou mulher já morreu de amores por alguém e -  talvez não seja por isto, quis apenas se sentir melhor por alguns minutos. Pode ter feito merda? Pode, sim! Fazer merda vai resolver alguma coisa? Óbvio que não! Mas, e daí? Tem que apontar o dedo pra pessoa e dizer que "ela não vale nada, é um ser humano desprezível e que deve queimar no inferno o resto da eternidade?"

É fato que todos erramos: deve ser um saco tentar ser santo. Somos impulsivos, tomamos ações que, dois minutos depois, colocamos a mão na cabeça e dizemos "puta merda, eu não devia ter feito isso". Mas não se preocupe: nem mulher nem homem deve pagar por isto o resto da vida. Sabe aquela máxima de que o que esta feito, está feito? Pois é. Não adianta morrer. E você não precisa morrer - nem homem nem mulher.

O problema é que a mulher, em especial, paga por isso por muito mais tempo que o homem. Deus me defenda de o sexo feminino trair - mesmo quando o parceiro tenha feito uma puta sacanagem, tenha-a humilhado, tenha-a diminuído. Não adianta: a mulher tem de ser fiel até o fim. E se ela resolve dar uma errada - de novo, não estou dizendo que a traição é certa: não traia, se você não quer mais o dito homem, largue-o! - ela será atacada por todos os ventos. Podem passar quatro semanas, quatro meses, quatro anos. Sim, quatro anos! Sempre haverá alguém para lembrar que houve um erro e que um tratamento especial deve ser dispensado à Maria Madalena em questão. Tadinha da Madá.

Então, Nazaré's e Madá's da minha vida, caso alguém aponte o dedo para você diga que você não vale nada, se orgulhe. A pessoa também é uma vagabunda. Toda mulher é vagabunda. E isso, afinal de contas, não é tão ruim assim!


PS: Se você tiver numa fase meio "bad to the bones", sei lá, aproveite. Só não deixe se estender. Aí a culpa não é do sexo, a culpa é sua mesmo.

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