Nenhum Dom está preparado para este mundo.
Os olhos de quem repudia os passos incertos
Não permitem com a cegueira que Eles existam...
O negro é belo, existe mais dele que luz no universo.
E num ritmo talvez de dança você o entenderá,
Saberá que é preciso caminhar também na sombra.
É mais que fazer-se cena de um palco-mundo.
É o que celebram: a morte do cisne negro.
Alegrias aprisionadas nos olhares de outrem.
Toda graça e compasso pedindo melodia lá fora,
E o cisne se debate sem encher a força própria.
Falo de minha cumplicidade aqui na platéia,
Em aplaudir, admirar e entender o espetáculo.
E também de quando concordei com o público
Para que não fôssemos apedrejados juntos.
Para Anne Moura, a bailarina sençoal.
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