segunda-feira, 19 de setembro de 2011

da crônica de um amor louco


Terminei de ler Crônica de um amor louco. Foi o livro mais engraçado, empolgante, que me fez ler à luz de velas quando a Eletroacre resolveu dar o ar da graça, deixando sem energia elétrica o conjunto onde moro por cinco horas. CINCO MALDITAS HORAS! Mas não é disso que falo.

Achei o primeiro volume da obra Ereções, Ejaculações e Exibicionismos bem melhor que o segundo. Sim, eu e essa mania de ler o segundo antes do primeiro. Bukowski me domina. Velho tarado dos infernos. Ele devia ser uma loucura. Estar com ele devia ser um loucura. Dizendo que, tipo, carteiro, filho da puta, não tinha onde cair morto - vivo, morto a gente cai em qualquer lugar - e punheteiro de uma figa.

Adoro o jeito simples e direto que ele escreve. E vamos rir. Identifiquei-me, de cara, com a primeira crônica. A da índia. Só que eu não me chamo Cass nem - de longe - sou a mulher mais bonita da cidade. Mas deixa eu me identificar com quem eu quiser porque eu fico feliz.

E já que to curtindo essa onda beat da literatura, vou ler On the road. E fiquem calados, o pessoal aí de casa, porque eu quero ler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário