sexta-feira, 16 de setembro de 2011

É difícil quando as coisas tomam rumos que a gente não domina. Como quando você pensa que tem as rédeas do cavalo da vida e, de repente, ela perde os prumos. O cavalo desembesta pro meio do mato e você acaba se arranhando toda. Isso quando não cai. Cair é uma merda. Ou pior, cair em uma merda.

E o risco é grande. Ultimamente descobri que olho grande é algo assustador. Às vezes as pessoas que te rodeiam estão tão carregadas, ou tão mal-amadas, que não conseguem sentir felicidade na sua felicidade. Isso é comum. Ou elas sentem raiva de você por alguma característica que lhe é sua, ou por algo que você tem. Dizem que as crianças, logo que nascem, ficam doentes quando mulheres olham pra elas com o desejo de tê-las. Quebranto, eu acho que é o nome. Não me interessa agora, mas me assusta.

Nessas horas a gente tem que segurar na balança da vida e não cair. Tentar não cair. É um lance muito esquisito. Você tem amigos bons, você tem família, mas parece que ainda tem algo por vir que não completa. Não, minha gente, não quero ter filhos (mateus, não se preocupe). Quero algo. Quero lembranças boas. Quero fazer lembranças boas.

Vai entender essa mente

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